Pular para o conteúdo principal

O QUE É AMAR...

Nunca diga eu te amo se você não for capaz de compreender este alguém que você diz amar. Falar que ama ainda não é viver o amor. É bom que o outro saiba que é amado. Mas acredite: muito mais importante é viver o amor. E o verdadeiro amor consiste em querer a felicidade do outro, mesmo quando a nossa ainda não existe. Perdemos o verdadeiro sentido do amor. Vivemos num egoísmo de achar sempre desculpas para vermos nossas vontades satisfeitas. Não existe mais o interesse em ajudar o outro, mas em ser sempre ajudado, mesmo que isso implique em fazer alguém infeliz. Talvez seja por isso que muito dizem não saber mais amar. Na verdade nunca amaram. Viveram um sentimento egoísta, passageiro. Quem ama se dá ao outro sem nada esperar em troca. O amor não é posse: é doação. Dedicar todo o tempo que temos para fazer alguém feliz. Aquele que só enxerga no outro um meio de satisfazer seus desejos, mostra que não ama. Se o amor é doação ele só consegue sobreviver quando no relacionamento existe partilha deste sentimento. Devo me amar, mas amar de verdade também o outro. Alguém já dizia que quando se planta amor, se colhe amor. Se você amar, o amor que você amou voltará pra você em forma de amor. Onde não há frutos, faltou o amor. Tudo que é apressado é mal feito. É preciso tempo, espera e renuncia para se amar de verdade. E só quem consegue plantar o verdadeiro amor colherá os frutos deste amor-doação. Se eu amo, eu compreendo. Não critico no outro aquilo que ainda está errado em mim.Se eu amo, eu aceito o outro como ele é. Não vivo querendo que outro seja igual a mim. Se eu amo, eu perdôo. Entendo as fraquezas do ser amado e me proponho a compreender seus momentos de queda.Se eu amo, eu sou verdadeiro. Não preciso fingir ser outra pessoa para agradar o outro. Se eu amo, eu sou paciente. Os melhores frutos são aqueles que tiveram a oportunidade de amadurecer no tempo certo. Ame e sua vida terá sentido. Mas faça de tudo para que o seu amor não seja fingido. Se a verdade for a sua companheira, o amor será o seu melhor AMIGO!

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Canteiros (Fagner - Composição: Fagner / sobre poema de Cecília Meireles)

Quando penso em você Fecho os olhos de saudade Tenho tido muita coisa Menos a felicidade Correm os meus dedos longos Em versos tristes que invento Nem aquilo a que me entrego Já me dá contentamento Pode ser até manhã Sendo claro, feito o dia Mas nada do que me dizem me faz sentir alegria (Refrão 2X) Eu só queria ter do mato Um gosto de framboesa Pra correr entre os canteiros E esconder minha tristeza E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza ... E deixemos de coisa, cuidemos da vida Senão chega a morte Ou coisa parecida E nos arrasta moço Sem ter visto a vida É pau, é pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho É um caco de vidro, é a vida, é o sol É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol São as águas de março fechando o verão É promessa de vida em nosso coração

A lenda da colher de cabo comprido

Conta uma lenda que Deus convidou um homem para conhecer o céu e o inferno. Foram primeiro ao inferno. Ao abrirem uma porta, o homem viu uma sala em cujo centro havia um caldeirão com uma substanciosa sopa e a sua volta estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas. Cada uma delas segurava uma colher de cabo muito comprido que lhes possibilitava alcançar o caldeirão, mas não permitia que colocassem a sopa na própria boca. O sofrimento era grande. Em seguida, Deus levou o homem para conhecer o céu. Entraram em uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão, as pessoas em volta e as colheres de cabo comprido. A diferença é que todos estavam saciados. Não havia fome, nem sofrimento. "Eu não compreendo", disse o homem a Deus: "Por que aqui as pessoas estão felizes enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual"? Deus sorriu e respondeu: "Você não percebeu? É porque aqui eles aprenderam a dar comida uns aos outros." Moral: Temos tr

VOCÊ JÁ VIU UM FILHOTE DE PORCO-ESPINHO? CONHECE A FÁBULA?.....

A fábula do porco-espinho Durante a Era Glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos. Assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso, decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados. Então precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam, assim, a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. Dessa forma, puderam sobreviver... Moral da História O melhor do relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele no qual cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.